procurar o lugar que se esquiva, habituar-me à contínua fuga do mundo,
permitir em mim o sítio onde a palavra se apagou, repousar nele como quem encontra a serenidade na desolação,
perder, perder cada vez mais até ao indizível, não falar, não escrever, para enfim recomeçar:
a estrada é a espera de um nome.

Rui Nunes

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