E como é possível que com tanto amor eu não conseguisse dar-te uma felicidade perfeita?
Mariana Alcofarado, Cartas Portuguesas
E como é possível que com tanto amor eu não conseguisse dar-te uma felicidade perfeita?
Mariana Alcofarado, Cartas Portuguesas
Disse-lhe isso hoje. Que valor tenho eu agora? Tudo o que tinha para oferecer (e tu, tu que acordavas em mim tudo o que de bom e fantástico tinha para oferecer) não chegava, não era suficiente, não era o bastante para uma felicidade perfeita. Como é que com uma forma de amar tão terna, tão compreensiva, tão envolvente, tão sensual, tão devota, tão inteligente: como é que nem isso foi o suficiente? Tenho uma adaga espetada no coração.
Falamos na 4a, pode ser?
Assumi a parvoíce de querer participar num movimento cívico no facebook. Mas nas respostas e reacções ao que escrevo está patente o valor destes cursos de Bolonha. Nada mudou. Se calhar a estupidificação é ainda mais geral e vulgar. Só más notícias. Não como desde a hora do almoço: falamos amanhã, 3a? Preciso tanto de te rever.
Espero que te aguentes até lá, querida amiga. Gosto muito de ti,
Vanessa