A tua morte é sempre nova em mim.
Não amadurece. Não tem fim.
Se ergo os olhos dum livro, de repente
tu morreste.
Acordo, e tu morreste.
Sempre, cada dia, cada instante,
a tua morte é nova em mim,
sempre impossível.
Adolfo Casais Monteiro
pudesse eu sentar-me agora a teu lado e contar-te da dor que se arrasta pelos dias.