é perversa a ausência da escrita.
quando tudo em mim está calmo, não escrevo. mas não escrever é como respirar mal.
se não escrevo, sinto que vivo à superfície das coisas. quando a dor é intensa, escrevo ininterruptamente, estou no centro de mim.
daqui se depreende que preciso da dor para me sentir inteira.
haverá alguma vez equilíbrio em mim?